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Max Bastos:
Subaé

A primeira exposição do origamista e professor Max Bastos tem seu título ligado à composição "Purificar o Subaé", de Caetano Veloso, consagrada na voz da irmã deste, Maria Bethânia, em 1981.
 

O rio Subaé, que nasce em Feira de Santana e banha Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, terra natal dos artistas, sofreu ao longo dos anos um processo intenso de poluição industrial e de esgotos sanitários. Devido a isso, ele se tornou símbolo de pautas ambientais, o que foi intensificado após o lançamento da música-protesto.

 

Pisciano de nascimento e biólogo de formação, Max Bastos busca retratar, através da figura do peixe, suas preocupações com as causas ambientais e humanitárias, tendo como mote principal da instalação “ninguém solta a nadadeira de ninguém”, em alusão às lutas contra a ganância dos que queimam, poluem e matam.

 

A técnica utilizada neste trabalho é a dobradura de papel em peça única para dar forma a cada uma das figuras, sendo a maior da exposição com reproduções do peixe do origamista Darvo Vinko e da Rosa do origamista japonês Toshikazu Kawasaki.

Diversos outros temas são trabalhados em obras avulsas que agregam valor a essa exposição e trazem ora contestações e reflexões ora o romantismo projetado delicadamente em cada dobra ou figura construída.

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